segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Ciúme em vão

Amordace-me, amarre-me, use estacas!
Arranque do meu peito o coração!
Num ritual que só tu praticas, então!
Jamais me perdi em outras bocas!

Porque duvidas de minha paixão?
Se bebo teu suor e amacio tua carne,
Se parte de mim é a tua outra metade.
Estás fugindo da própria razão!

Não devo resposta alguma.
Teus olhos estão arranhados
Achando que envergo para os lados.
Se quiser saio de ti, ou então suma.

Não posso conter tudo o que vejo,
São tantas borboletas pelo jardim,
Algumas até sobrevoam sobre mim,
Mas tu és a única que desejo.

Se ainda estou aqui é porque te quero!
Jamais permitirei que eu me engane.
No mais, deixe que eu te ame!
É a única coisa que eu espero.

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