Subverter a língua
É saborear o dorso
De um verso
Arrepio
No plexo do verbo
Cala frio
O medo
Deságua
Rio
Tao
Cedo
Aqui você encontrará minhas músicas (Pelo menu), além de poemas, crônicas, contos, reflexões. Seja muito bem-vindo e volte sempre que puder, grande abraço!
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
domingo, 24 de setembro de 2017
Cinta-liga pra mim?
Memórias afetivas
São divas adormecidas
Nos panos, em sedas
No cheiro de flores
Intrometidas nos seios
Em meias-taças
Fartas de desejo
De sabores de pele
Sob meias-verdades
No vazio dos scarpins
Que já não dançam mais
Mas quando tocadas
Num breve beijo de ilusão
Desnudam-se pra nos seduzir
Nos embreagar em vão
E mais uma vez partir
sábado, 9 de setembro de 2017
Migalhas enjoam
Não tente provar algo a todo instante
A língua perde o tato, fica dormente
O sabor do prato itinerante
O labor do ato um ser errante
Míngua é mágoa latente
sob a névoa no horizonte
A língua perde o tato, fica dormente
O sabor do prato itinerante
O labor do ato um ser errante
Míngua é mágoa latente
sob a névoa no horizonte
quinta-feira, 7 de setembro de 2017
Despertar dos lírios
Adoro folhas, folhas em branco
Bailando ao som da ventania
No tempo brando da poesia
Meu céu é blues-epifania
Trago um pouco dessa vida
A luz sussurra e faz morada
Respiro, suspiro, e mais nada...
Centelhas despertam os lírios
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