terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Beber da fonte

Não demore muito
O mundo não dá mole
Dê gole profundo
Divino tinto, demole tudo
Escorre o culto, ode
Decanto, pairo
Doce é o rio de Ubuntu

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Velar sem padecer

Quando morreu a poesia
aquele manto frio no chão
me fez casulo ferido
Dormi, ouvindo a escuridão

Acordei diminuto em minuto
sem pranto, miúdo, um grão
Do canto mudo, o vão

O vento me levou embora

domingo, 26 de junho de 2016

domingo, 10 de janeiro de 2016

Querendo o meu bem

Sinto-me leve
Nada me pesa
Paz que me alça
Riso fácil
Vida-ócio
O pulso

Silêncio...
Ouço uma reza
em curso