Sou poeta de tigela cheia.
De sentimentos diversos
Quando a Lua me clareia.
Alma condensada no vidro
Da janela da varanda
Sou orvalho odor-lavanda
Quando escorro pelo cedro.
Moinho de águas doces
Transmutadas em puro vinho
Que embriagam o caminho
De vorazes peixes ésoces.
Sou morada das sementes.
No meu peito um jardim.
Sou um anjo sem clarim,
Mas serei pasquim se mentes.
Sou bangalô da selva!
A relva na ribanceira!
O balanço da cadeira!
E nos sinos de madeira
O vento que traz a chuva...
esse é uma jóia, a partir do título.
ResponderExcluirObrigado Márcia, grande poetiza!
ResponderExcluirGostei, ficou muito bonito.
ResponderExcluirObrigado Glauber ;) abs
ResponderExcluir