sábado, 3 de dezembro de 2011

Placebo










Pontas dos dedos fecham os olhos
Palmas das mãos escoram a face
encoberta rendição
Alma cansada...
Às vezes mato um poeta

Quero um banho relaxante de Lua
Esparramar-me em nuvens densas
e ter o peso sob os meus ombros.
Inverso desejo

Meu céu é quase todo negro
se não fossem as estrelas
que me revelam
Mas ainda é cedo

Antes de esvair-se a madrugada
quero e percebo:
Preciso sem medo
engolir o Universo

Placebo, soluço, alvorada

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