terça-feira, 22 de novembro de 2011

Meu canto









Meu canto
É um abrigo

De solfejos, palavras
Desejos, anseios
Reflexões e verdades
Bem ditas!

É um paiol
Que explode feito
Bomba-relógio
No peito

Quando a alma
Pura pólvora
Inflama e evapora
Pela boca, em música

Então eu canto
A particulada magia-neon
Que desbrava ouvidos
E se aloja noutras almas

tic... tic... tic...

O tempo
Volta a falar
Gaguejando

E teimoso
Continua
Contando
Comigo

Refém
De atentados
Do bem

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela visita e volte sempre!