domingo, 13 de março de 2011

Ela é minha!










Minha língua a desbravar
Com fino sabor de vinho.
A sua boca taça-mar
Faz-me tonto redemoinho

O seu corpo é terra firme
Mas nado de peito em suas costas
Pois meu norte é o seu cume
E sua bússola traz-me respostas

Descortinando sua vasta ilha
A mão tão cega segue valente
Rumo à gruta no fim da trilha
Diminui o passo em solo quente

Seu vulcão silente em calmaria
Não expele e espera para espiar
Minha vela hasteada em tocaia
Quando é a hora de atracar

Ela é Gaia, maia é ela!
Ela é diva, viva e bela!
Nela vivo, vivo dela!
Ela é minha era...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela visita e volte sempre!