domingo, 7 de novembro de 2010

No purgatório

Um vermelho-chama queimando silencioso em minhas veias. Rasga o meu corpo insano que inflama. Atrás do espelho, meus olhos-guaraná anseiam a fêmea vestir-se seminua. Meu corpo se derrete, torcendo pra que ela cometa os maiores pecados ao longo do dia...

E quando ela descansar enfim, meus braços grossos e suados confortarão sua nudez em mim; então tocarei os seus lábios. Seu corpo iluminado de diva irá dissipar-se aos poucos, enquanto a alma ainda viva consumir, os nossos desejos mais loucos...

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