terça-feira, 2 de agosto de 2011

Pesca dor













Há algo dentro de mim
que não me pertence
Não é cansaço na alma
nem a leveza da calma
mas sei que algo descansa
bem aqui no peito e assim
a vida me convence

Em meu porto-veraneio
sentado na beira do cais
sinto uma pergunta do céu
Ao meu lado uma pena caída
parece a de um papagaio
mas não sei o que responder
(com olhar de soslaio)
apenas suspiro profundo

Ah, aquelas gaivotas, que danadas!
As pontas das penas amareladas
quando não, colorem as asas
ao cruzarem o sol e o arco-íris
Sei bem por que se banham no mar

E que saudade de ver fotos...

Isso, isso mesmo, no fim da tarde
Vou abrir aquele meu baú aquarela
Pausar por um instante minha idade
Chorar e sorrir sob a luz da vela
Porque não?

Né Bob?
Vamos!

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