segunda-feira, 25 de julho de 2011

Dá-me tua mão













Quero a mão que afaga a nuca
e no meu peito nu o calor que acalma

A face empinada à espera do beijo
da palma que abrasa os poros da estrada

-- olhos fechando... --

Vem, me toca
Evapora estas águas que vertem salgadas
e desaguam na boca, insalubres, amargas

Barragem rompida, miragem perdida
Coragem vencida à luz da razão
Raios do chão rasgando o ar, lucidez na visão

Vem, adoça o silêncio que veste minha alma
e me resgate pra vida!

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