segunda-feira, 25 de abril de 2011

Pólen valente













A morte é preciosa
Um detalhe da vida
Não mais dolorosa
Do que uma despedida

É quando a rosa despetala
Amarela ou avermelha
E repousa espinhos
Na carne vencida, e cala

Mas o pólen é o cerne da alma
Que aguarda ansiosa um bico
Ou ousa para que o vento a leve
Noutras terras de solo mais rico
Onde nenhum beija-flor jamais esteve

Um comentário:

  1. que lindo, vejo que não tem medo da morte, suas palavras são encantadoras

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